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8 Dicas para mães e pais com filhos pequenos

Diante da atual crise econômica, reformulações no orçamento doméstico são inevitáveis. Foi pensando nisso que a economista Adriana Spacca preparou algumas dicas para as mães e pais que precisam lidar com os filhos pequenos nesta situação. Veja:

1. Supérfluos
Cortar supérfluos não significa necessariamente sofrimento. Significa apenas deixar de gastar com coisas de que não precisamos para manter aquelas que realmente necessitamos. É claro que um corte causa estranhamento e é normal que a criança não “curta” muito e pergunte o porquê da mudança. Nesses casos, o melhor a fazer é fugir das explicações que complicam demais, deixar as questões econômicas e políticas de lado, e simplesmente dizer que por enquanto as coisas vão mudar um pouco.

2. In´cio, meio e fim
Porém, a criança precisa saber que as coisas têm início, meio e fim, então explicar que as coisas não ficarão assim para sempre já é um bom começo. Elas também precisam entender que a “culpa” não é delas, então, não condicione consumo a comportamentos. Frases como “se você for bonzinho, a mamãe compra tal coisa, ou te leva para tal lugar” não ajudam muito.

3. Trocar consumo por experiência
Esta é uma boa alternativa. Por exemplo, em vez de comprar aquele lanche industrializado, que tal fazer um hambúrguer em casa com a ajuda das crianças e servido em forma de piquenique no chão da sala? Festas do pijama também rendem uma boa diversão, além de reforçar os laços de amizade entre os amigos e seus pais.

4. Trocar o lazer consumista pelo lazer cultural
Esta é outra dica interessante. A maioria das cidades, inclusive as menores, oferecem programas de lazer gratuitos ou a preços bem razoáveis, se comparados com os ingressos de cinemas e parques de diversão, por exemplo.

5. Trabalho voluntário
Dedicar um tempo em família para trabalho voluntário também pode ter um efeito muito bom, e crianças são naturalmente boas em dar carinho e atenção. Além disso, pesquisas apontam que pessoas que fazem algum tipo de trabalho voluntário são mais satisfeitas com a própria vida.

6. Troca de brinquedos
A troca pode ser temporária ou definitiva, entre amigos ou até mesmo feita por meio de sites. Esta é uma forma de desvincular o prazer de brincar do prazer de comprar. Afinal, quem tem filho sabe que aquele armário está lotado de brinquedos que eram “o sonho” e depois de alguns dias acabaram jogados num canto da sala.

7. Educação financeira
Se você ainda não usa o cofrinho, essa é uma boa hora para começar. Construa um cofrinho de papel com seus filhos (existem vários modelos na internet) e juntos estipulem uma finalidade para o dinheiro economizado. Só tome cuidado com as grandes pretensões, pois o tamanho do objetivo deve ser compatível com o tamanho do cofrinho. E diante da atual conjuntura, uma das finalidades pode ser a compra daquele caderno diferente, da tal caixa de lápis de cor com 36 cores ou do estojo bonito para ajudar na compra do material escolar do ano que vem.

8. E a mesada?
No caso de quem já paga mesada aos filhos, não hesite em diminuir o valor, se for o caso. Quando a criança começa a receber mesada, ela precisa saber que aquilo é como uma fatia de bolo: bolo menor, fatia menor. Para quem tem filhos com mais de oito ou nove anos (idade ideal para começar) a mesada pode ser bem interessante, desde que você ensine a melhor maneira de utilizar o dinheiro. E mais uma vez, não condicione o valor da mesada a comportamentos. Se seu filho ainda não cumpre com as obrigações, ele talvez não tenha maturidade suficiente para receber uma mesada.

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