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Reflexão e responsabilidade para consumir conscientemente

Moedas dentro de um recipiente de vidro

Muito se fala sobre sustentabilidade e consumo consciente. O que poucos se dão conta é de que, além de afetar o meio ambiente, a forma como se usam determinados recursos também pode afetar o bolso. Seja o gasto excessivo de energia ou o desperdício de alimentos, por exemplo, fato é que quando não há planejamento e bom senso, a ‘conta’ final pode sair bem cara para cada um de nós e também para o nosso planeta.

“O consumo consciente leva em questão diversos quesitos, dentre os quais destacamos se é feito de forma planejada, se realmente visa suprir necessidades reais e não apenas impulsos, se está dentro das condições financeiras, os impactos que terá para o meio em que vivemos, se buscamos empresas corretas como base para esse consumo. Enfim, o consumo consciente é o que proporciona o menor impacto para o meio que vivemos, para nossasfinanças e o que nos garante uma satisfação persistente”, define Reinaldo Domingos, escritor, educador e terapeuta financeiro.

Para explicar o que isso significa, na prática, Domingos faz uma comparação entre o consumista e o consumidor consciente. “O consumista gasta compulsivamente, desperdiça, orienta-se pelo status, é imediatista e não pensa em sua sustentabilidade financeira no futuro. Já o consciente pondera antes de comprar, utiliza efetivamente o que compra, orienta-se por um estilo de vida saudável, satisfaz necessidades, é previdente e pensa que o futuro é consequência das escolhas praticadas no presente”, diz.

Ser um consumidor consciente, no entanto, nem sempre é fácil. Para resistir aos muitos apelos e impulsos, Domingos acredita que o caminho pode ser identificar os objetivos e pesquisar os impactos que um determinado produto pode ter no meio em que se vive. Financeiramente, ele sugere reflexão e análise. Sua compra afetará compromissos futuros? Você realmente necessita do produto nesse momento? O que ele irá agregar de valor à sua vida?

Estas perguntas podem ajudar na tomada de uma decisão que, vale ressaltar, pode ter impactos amplos. “Caminhamos para uma situação limite. Nosso planeta não suporta mais o tanto que consumimos. Assim, ou tomamos uma medida imediatamente ou sofreremos em um futuro muito curto os impactos de nossa irresponsabilidade. O mesmo ocorre em relação às finanças”, destaca Domingos.

Encontrar novas formas de uso para determinados produtos também pode ser um caminho para se tornar um consumidor consciente: “Repensando o comportamento com relação ao uso do dinheiro, reduzindo impulsos consumistas e começando a reutilizar e reciclar produtos, haverá reflexo direto nas finanças, como a diminuição dos gastos supérfluos”, ressalta Domingos.

Além, claro, de se planejar: “Sempre falo que as pessoas devem se planejar para realizar seus sonhos de curto, médio e longo prazo. Uma pessoa sem objetivos  e sem sonhos não consegue mudar sua postura perante o dinheiro e ficará à mercê de sonhos imediatistas. Por isso, planejar é fundamental”, finaliza Domingos.

As autoras e o entrevistado autorizam o uso de suas declarações. A Losango não se responsabiliza pelo conteúdo.

Esta informação não objetiva dar conselho legal, contabilidade ou taxa. As pessoas que acessam estas páginas devem obter orientação apropriada considerando os objetivos do investimento, situação financeira e necessidade. A orientação financeira oferecida não foi preparada considerando os objetivos de investimento em particular, situação financeira e necessidades de qualquer investidor em particular. Investidores orientados devem avaliar se é apropriado agir como tal.


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